“Não te disse eu que se creres verás a glória de Deus?"
- Jesus -
(João Cap. 11, vers. 40)
Andamos há séculos, de vida em vida, buscando sempre o segredo que nos conduzirá ao conforto e à segurança da vida eterna que vários avatares (1) nos prometeram em diversas épocas da história da humanidade...
Vasculhamos o céu e a terra, o visível e o invisível, consultamos adivinhos, tentamos várias fórmulas e simpatias e nunca nos convencemos...
Fazemos promessas e sacrifícios, decoramos preces e sermões inteiros, lemos e estudamos, mas nunca nos sentimos absolutamente certos de havermos feito o suficiente...
Por mais que nos esforcemos, a consciência nunca se aquieta, nunca se satisfaz e parece sempre pedir mais e mais...
No entanto, há dois mil anos, um desses avatares, chamado carinhosamente de Rabi (2) por seus seguidores, veio ao mundo e, de parábola em parábola, de milagre em milagre, de pregação em pregação, foi deixando atrás de si as migalhas de luz que marcam, até hoje, o caminho que conduz com segurança ao verdadeiro paraíso, esperando que nós mesmos nos disponhamos a segui-lo.
O medo de enfrentar a morte, porém, tem feito com que nos esqueçamos de viver. Viver para a paz, para o amor, para a fé, para a glória da própria vida, enfim, e, não, viver para morrer.
Jesus jamais disse que deveríamos morrer para alcançar a glória do Pai, mas, sim, que seria necessário nascermos de novo, da água e do espírito, para podermos entrar no Reino de Deus. (João Cap. 3, vers. 3 a 5).
O Pai já nos mostrou e aceitou na sua glória, desde o momento em que nos criou e permitiu que vivêssemos para aprender e crescer, mas nós sempre procuramos a glória divina no céu, no paraíso, no outro mundo, na outra vida, enfim, na morte.
Já é tempo de fazermos por merecer a glória que tanto almejamos, vivendo cada dia como se fosse uma dádiva, um voto de confiança na nossa capacidade de trabalhar e produzir o bem, acreditando sempre que cada morte nada mais é que a conseqüência pura e cristalina do que tiver sido a vida que a antecedeu.
Não podemos nos deixar levar por pensamentos pessimistas, nem pelo ranço de antigos e ultrapassados dogmas. Lembremo-nos de que, tanto quanto nós precisamos da vida para evoluir, a vida precisa de nós para ser cada vez mais harmoniosa, digna e cheia de alegria.
Se desejamos ser verdadeiramente aceitos na glória de Deus, onde quer que ela esteja, precisamos nos esforçar para estar exatamente onde essa glória é mais bela e mais presente: na própria vida do dia-a-dia, no dia-a-dia da própria vida.
E, para isso, basta que não percamos jamais de vista as trilhas deixadas por Jesus, em seu Evangelho, através dos tempos, a fim de estarmos na glória do Pai:
"Ama os teus inimigos e ora pelos que te perseguem..." (Mateus Cap. 5, vers. 44).
"Não resistas ao perverso, mas a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra..." (Mateus Cap. 5, vers. 39).
"... ao dares a esmola, ignore a tua esquerda o que faz a tua direita..." (Mateus Cap. 6, vers. 3).
"... ajunta para ti tesouros no céu..." (Mateus Cap. 6, vers. 20).
"Entra pela porta estreita..." (Mateus Cap. 7, vers. 13).
"... tira primeiro a trave do teu olho..." (Mateus Cap. 7, vers. 5).
"... de graça recebeste, de graça dá..." (Mateus Cap. 10, vers. 8).
"... se não te converteres e não te tornares como criança, de modo algum entrarás no reino dos céus..." (Mateus Cap. 18, vers. 3).
"Tudo quanto, pois, queres que os homens te façam, assim faze-o tu também a eles..." (Mateus Cap. 7, vers. 12).
-Maísa Intelisano -
São Paulo, 12 de dezembro de 1998.
Notas: 1 Avatares (do sânscrito): Emissários Divinos, Canais da Divindade.
2. Rabi: Mestre.
- Jesus -
(João Cap. 11, vers. 40)
Andamos há séculos, de vida em vida, buscando sempre o segredo que nos conduzirá ao conforto e à segurança da vida eterna que vários avatares (1) nos prometeram em diversas épocas da história da humanidade...
Vasculhamos o céu e a terra, o visível e o invisível, consultamos adivinhos, tentamos várias fórmulas e simpatias e nunca nos convencemos...
Fazemos promessas e sacrifícios, decoramos preces e sermões inteiros, lemos e estudamos, mas nunca nos sentimos absolutamente certos de havermos feito o suficiente...
Por mais que nos esforcemos, a consciência nunca se aquieta, nunca se satisfaz e parece sempre pedir mais e mais...
No entanto, há dois mil anos, um desses avatares, chamado carinhosamente de Rabi (2) por seus seguidores, veio ao mundo e, de parábola em parábola, de milagre em milagre, de pregação em pregação, foi deixando atrás de si as migalhas de luz que marcam, até hoje, o caminho que conduz com segurança ao verdadeiro paraíso, esperando que nós mesmos nos disponhamos a segui-lo.
O medo de enfrentar a morte, porém, tem feito com que nos esqueçamos de viver. Viver para a paz, para o amor, para a fé, para a glória da própria vida, enfim, e, não, viver para morrer.
Jesus jamais disse que deveríamos morrer para alcançar a glória do Pai, mas, sim, que seria necessário nascermos de novo, da água e do espírito, para podermos entrar no Reino de Deus. (João Cap. 3, vers. 3 a 5).
O Pai já nos mostrou e aceitou na sua glória, desde o momento em que nos criou e permitiu que vivêssemos para aprender e crescer, mas nós sempre procuramos a glória divina no céu, no paraíso, no outro mundo, na outra vida, enfim, na morte.
Já é tempo de fazermos por merecer a glória que tanto almejamos, vivendo cada dia como se fosse uma dádiva, um voto de confiança na nossa capacidade de trabalhar e produzir o bem, acreditando sempre que cada morte nada mais é que a conseqüência pura e cristalina do que tiver sido a vida que a antecedeu.
Não podemos nos deixar levar por pensamentos pessimistas, nem pelo ranço de antigos e ultrapassados dogmas. Lembremo-nos de que, tanto quanto nós precisamos da vida para evoluir, a vida precisa de nós para ser cada vez mais harmoniosa, digna e cheia de alegria.
Se desejamos ser verdadeiramente aceitos na glória de Deus, onde quer que ela esteja, precisamos nos esforçar para estar exatamente onde essa glória é mais bela e mais presente: na própria vida do dia-a-dia, no dia-a-dia da própria vida.
E, para isso, basta que não percamos jamais de vista as trilhas deixadas por Jesus, em seu Evangelho, através dos tempos, a fim de estarmos na glória do Pai:
"Ama os teus inimigos e ora pelos que te perseguem..." (Mateus Cap. 5, vers. 44).
"Não resistas ao perverso, mas a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra..." (Mateus Cap. 5, vers. 39).
"... ao dares a esmola, ignore a tua esquerda o que faz a tua direita..." (Mateus Cap. 6, vers. 3).
"... ajunta para ti tesouros no céu..." (Mateus Cap. 6, vers. 20).
"Entra pela porta estreita..." (Mateus Cap. 7, vers. 13).
"... tira primeiro a trave do teu olho..." (Mateus Cap. 7, vers. 5).
"... de graça recebeste, de graça dá..." (Mateus Cap. 10, vers. 8).
"... se não te converteres e não te tornares como criança, de modo algum entrarás no reino dos céus..." (Mateus Cap. 18, vers. 3).
"Tudo quanto, pois, queres que os homens te façam, assim faze-o tu também a eles..." (Mateus Cap. 7, vers. 12).
-Maísa Intelisano -
São Paulo, 12 de dezembro de 1998.
Notas: 1 Avatares (do sânscrito): Emissários Divinos, Canais da Divindade.
2. Rabi: Mestre.
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